Mamoplastia Redutora ou Redução Mamária é a cirurgia para reduzir o tamanho das mamas. É considerada uma cirurgia reparadora, porque a Hipertrofia Mamária (grande volume das mamas) pode causar danos físicos e psíquicos para as mulheres.
Entre as consequências físicas das mamas muito volumosas estão: problemas posturais, dor nas costas, dor nos ombros, machucados ou afundamentos nos ombros devido à pressão do sutiã. Além disso, pode haver uma grande dobra de pele abaixo dos seios causando suor excessivo, assaduras, feridas e manchas.
Essa condição também afeta negativamente o psicológico das pacientes porque elas costumam ter dificuldade de encontrar roupas, biquínis e sutiãs que comportem o tamanho dos seios. Elas contam que não se sentem à vontade com roupas mais abertas e que evitam frequentar praias e piscinas. Muitas ainda mencionam ter dificuldades nos relacionamentos por se sentirem mal com o próprio corpo.
Outra dificuldade das mulheres com seios grandes é a prática de exercícios físicos.
Existem diversas técnicas para ajudar essas pacientes e o Dr. Trufino cria um plano de tratamento personalizado para cada uma.
A correção do excesso de volume mamário também permite “levantar” as mamas através de técnicas associadas de Mastopexia.
Veja a seguir algumas das técnicas mais utilizadas:
Essa é uma das técnicas mais tradicionais para Redução Mamária. É a famosa Técnica do T Invertido.
Nela, o cirurgião remove a porção inferior das mamas e monta uma nova mama com os tecidos superiores.
É uma técnica simples, segura e bastante confiável. Pode ser utilizada em praticamente todos os casos.
A cicatriz final fica ao redor das aréolas, uma vertical desde a aréola até o sulco infra-mamário e uma cicatriz no sulco, que formam o T invertido.
É uma modificação da técnica acima. Existem algumas variações como as criadas pelo Dr. Ronaldo Pontes, Peixoto e Ariè.
É muito semelhante à mencionada anteriormente, mas nela a cicatriz do sulco inframamário é menor.
É indicada apenas em casos bastante específicos de mulheres com volumes mamários moderados e pouca ptose (flacidez).
Diferem das anteriores pela cicatriz final que fica em formato de L ou J. Ela tem a cicatriz ao redor da aréola e a vertical idênticas às anteriores, porém, a cicatriz do sulco fica somente na porção lateral da mama.
Indicada para pacientes com volumes moderados e mamas lateralizadas, quando desejamos trazer as mamas mais para o meio do tórax.
Essa é uma das técnicas preferidas pelo Dr. Trufino. Também chamada de técnica de Liacyr Ribeiro, em referência ao cirurgião plástico que a criou. É uma adaptação da Mamoplastia Tradicional em T Invertido. A grande diferença é que nessa técnica, ao invés de remover todo o tecido mamário da parte inferior das mamas, o cirurgião preserva uma quantidade da glândula para criar uma forma de Implante Natural. O cirurgião modela o próprio tecido mamário da paciente como se estivesse criando uma “prótese orgânica” e fixa esse tecido bem mais alto na parede torácica.
Essa técnica permite criar mais volume no colo (parte de cima das mamas), deixando as mamas mais arredondadas e valorizando os decotes.
Está indicada em mamas de qualquer volume, mas tem melhores resultados quando a mama é mais densa, ou seja, tem predomínio de tecido glandular ao invés de tecido adiposo.
Outra variação das técnicas acima, difere apenas na forma como a aréola e os mamilos serão trazidos para uma posição mais alta nas mamas. Também chamada de técnica de Silveira Neto.
Indicada para os casos em que as aréolas estão muito baixas nas mamas.
Essa técnica cria apenas uma cicatriz ao redor das aréolas.
Indicada apenas em casos de hipertrofia leve das mamas, já que não permite grandes reduções de volume. Também não está indicada em casos de mamas flácidas, porque não permite grandes elevações das mamas.
Quase todas as técnicas podem ser associadas ao uso de um Implante de Silicone.
A principal indicação é para mulheres com mamas muito lipossubstituídas, ou seja, que têm maior quantidade de gordura do que de glândula. Nelas, o tecido mamário é frouxo e tem pouca sustentação, o que justifica o uso de implantes de silicone.
Existem diversas técnicas de “Sutiã Interno”. O objetivo delas é dar maior sustentação às mamas.
Dentre os tipos de “Sutiã Interno”, podemos citar suturas, retalhos glandulares e retalhos musculares (alça muscular).
O cirurgião utiliza a técnica mais adequada para cada caso.